O Supremo Tribunal confirmou a condenação a um ano e nove meses de prisão por fraude fiscal, no valor de 4,1 milhões de euros, ao ministério das Finanças, segundo escreve o El País. Envolvido no caso está também o pai do jogador, Jorge Horacio Messi. O tribunal catalão confirmou assim a condenação do avançado em 21 meses de prisão.
A 6 de julho do ano passado, Lionel Messi foi condenado a um ano e nove meses de prisão por fraude fiscal entre 2007 e 2009.
Os advogados do jogador, na altura, alegaram que o astro argentino tinha delegado as suas obrigações ao fisco ao seu pai e aos seus assessores, e que este nada tinha a ver com os valores e alegações em causa.
"Eu limito-me a jogar futebol. Confiava no meu pai e nos seus advogados para tratar desses assuntos. Em nenhum momento me passou pela cabeça que me iriam enganar", justificou o jogador.
O pai do jogador, Jorge Messi, também foi a um ano e nove meses de prisão, e ao pagamento de uma multa de 1,6 milhões de euros.
"A função dele é jogar futebol, pelo que o acompanhei em todas as suas necessidades. Ele precisava de alguém que nos ajudasse em transpor [contabilidade] dentro da legalidade, porque eu não entendo nada [de assuntos fiscais]. É chinês básico para mim", disse durante o julgamento.
O jogador foi acusado de não declarar os valores recebidos relativamente aos seus direitos de imagem, no valor de 10,1 milhões de euros, num esquema de fraude que envolvia uma série de empresas localizadas em diversos paraísos fiscais.
Os dois deverão escapar à cadeia, visto que não têm antecedentes criminais e uma vez que em Espanha as penas inferiores a dois anos de prisão não são habitualmente cumpridas.
No próprio dia, os advogados de Messi consideraram que a decisão não era correta e anunciaram o recurso para o Supremo Tribunal, que agora confirmou a condenação.
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