Esta lista inclui tanto sítios de interesse exclusivamente natural, como sítios mistos, de interesse natural e cultural.
Apesar do estatuto de protecção conferido pela classificação, pela UNESCO, como Património Mundial, há ameaças crescentes provenientes da indústria, incluindo exploração de combustíveis fósseis, actividade mineira e abate ilegal de árvores para comércio de madeira.
A floresta de laurissilva da Madeira é uma das áreas protegidas referidas no relatório, que identifica como ameaça a construção de infraestruturas, como estradas. Outras áreas mundialmente conhecidas são o Grande Canyon, nos EUA, a Grande Barreira de Coral, na Austrália, o santuário de pandas de Szechuan, na China, a citadela de Machu Picchu, no Peru, as ilhas atlânticas brasileiras (Fernando de Noronha e a reserva do Atol das Rocas), o parque nacional de Iguaçu, também no Brasil, ou o parque de Donaña, em Espanha.
Os autores do estudo, intitulado Protecting People Through Nature (Proteger as Pessoas Através da Natureza), fazem um apelo aos governos nacionais para "assegurarem que não são permitidas actividades industriais nocivas em áreas de Património Mundial ou em áreas que possam afectá-las negativamente".
David Nussbaum, do WWF do Reino Unido, diz em declarações ao The Guardian: “Mesmo esta pequena fracção do nosso planeta não está a ter a protecção que merece. Estas áreas contribuem para a economia através do turismo e dos recursos naturais, garantem meios de vida a milhões de pessoas e ainda suportam os ecossistemas mais valiosos do planeta." O estudo calcula que a degradação destas áreas poderá afectar negativamente a vida dos cerca de 11 milhões de pessoas - aproximadamente a população de Portugal - que vivem nas suas redondezas.
Em termos de percentagem, a maioria dos problemas encontra-se no sul da Ásia e na África subsariana, ambos com mais de 70% dos locais protegidos em risco.
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