As obras de prolongamento das linhas Amarela e Verde do Metro de Lisboa obrigaram à ocupação, durante 16 meses, de alguns imóveis na Travessa do Pasteleiro para serem alvo de intervenções de reforço estrutural e tinham como prazo de entrega o mês de maio.
De acordo com o Metro de Lisboa, “nesta fase, decorrem trabalhos de acabamentos no interior das frações nas zonas intervencionadas que serão concluídos, como previsto, durante o mês de maio”.
“Por razões técnicas associadas à natureza dos trabalhos de escavação na estação Santos, atualmente em curso, os imóveis supra referidos não podem ainda ser utilizados em permanência”, frisou a empresa.
Segundo o Metropolitano de Lisboa será, assim, “prolongado o período de ocupação temporária, que se encontra a decorrer, prevendo-se que as condições adequadas para se iniciar o planeamento relativo à devolução das frações em causa estejam reunidas até 30 de setembro de 2024”.
O Metropolitano de Lisboa revelou ainda que irá proceder “ao pagamento do valor adicional de indemnização em conformidade com o acordo celebrado”.
A necessidade de ocupação temporária destes imóveis, segundo o Metropolitano, surgiu após “vistorias técnicas aprofundadas” na freguesia da Estrela, na Travessa do Pasteleiro e na Avenida D. Carlos I, num total de 32 frações.
Além das obras, os custos suportados pela transportadora incluem indemnização aos senhorios, residentes e proprietários e “o realojamento dos residentes pelo período da ocupação”.
Com um investimento total previsto de 331,4 milhões de euros, a Linha Circular ligará a estação Rato ao Cais do Sodré, numa extensão de mais dois quilómetros de rede.
Tem inauguração prevista em 2025 e irá criar um novo anel circular no centro de Lisboa, a que se somam interfaces com vários modos de transporte.
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