Em comunicado, a Metro refere que os anúncios foram enviados para publicação no Diário da República e no Jornal Oficial da União Europeia e marcam o arranque da Linha Rosa, entre S. Bento e a Casa da Música, e da extensão da Linha Amarela entre Santo Ovídio e Vila d’Este.
O valor global de referência do concurso agora lançado é de 4,7 milhões de euros.
“Este procedimento pressupõe a pré-qualificação dos candidatos, que após fazerem prova da sua capacidade e competência técnica, estarão aptos a apresentar propostas. O concurso divide-se em dois lotes, um para cada projeto, podendo os interessados concorrer a apenas um deles ou a ambos”, refere o comunicado.
O lote relativo ao projeto da Linha Rosa compreende a elaboração de estudo prévio, avaliação de impacto ambiental, obtenção de declaração de impacto ambiental e projeto de execução, estabelecendo um prazo total para execução destas tarefas de 330 dias. O valor máximo para este lote é de 2,6 milhões de euros.
Trata-se de um troço totalmente subterrâneo, com quatro novas estações, que vão ser projetadas por Eduardo Souto Moura (o arquiteto responsável pelo desenho da primeira fase do Metro) e fazendo, numa extensão de 2,5 quilómetros, a ligação entre S. Bento, Cordoaria/Hospital de S. António, Galiza/Centro Maternoinfantil e Casa da Música/Rotunda.
O lote respeitante ao prolongamento da Linha Amarela em 3,2 quilómetros e construindo três novas estações entre Santo Ovídio e Vila d’Este implica exatamente o desenvolvimento dos mesmos trabalhos de natureza técnica e ambiental, prevendo porém um prazo mais curto para a sua execução: o projeto e declaração de impacto ambiental deste novo troço têm que ser apresentados 270 dias após a adjudicação.
O valor máximo deste lote é de 2,1 milhões de euros.
“Uma vez ultrapassada a fase de pré-qualificação, que admite os concorrentes, as propostas apresentadas serão avaliadas de acordo com dois critérios: o preço (que tem um peso de 70%), e a valia técnica da proposta (critério que vale 30%)”, sublinha o comunicado, acrescentando que Metro do Porto espera concluir este concurso e proceder à adjudicação dos projetos até ao fim de dezembro desde ano.
“Com o desenvolvimento dos projetos e dos procedimentos de avaliação ambiental a decorrerem ao longo de 2018, o lançamento dos concursos para as empreitadas de construção da Linha Rosa e da extensão da Linha Amarela sucederá no final desse mesmo ano, de modo a que as obras arranquem, no Porto e em Vila Nova de Gaia, nos primeiros meses de 2019 e venham a ficar concluídas em 2022”, afirma a empresa.
No seu conjunto, as novas linhas vão servir, diariamente, mais de 33 mil pessoas, “cobrindo importantes polos de procura”.
O investimento global nesta fase de expansão da rede do Metro (projetos incluídos) é na ordem dos 290 milhões de euros.
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