Em comunicado, a empresa explicou que reforçará o serviço de apoio ao cliente na “generalidade das estações e, em particular, nas estações Aeroporto, Oriente, Alameda, São Sebastião, Restauradores, Baixa Chiado e Cais do Sodré” durante a conferência de tecnologia e empreendedorismo, que pelo segundo ano se realiza em Lisboa.

O previsto aumento de passageiros poderá ainda “implicar alterações ao serviço de transporte programado, amenizando, deste modo, eventuais constrangimentos que daí possam advir”, acrescentou o Metro, que recordou que monitorizará de 06 a 09 de novembro a circulação nas suas linhas, sobretudo na vermelha (entre o Aeroporto e São Sebastião, com passagem pelo Oriente).

A monitorização visa “procurar ajustar a oferta à procura, a cada momento, procurando garantir um serviço de transporte de qualidade aos seus clientes”.

Numa resposta anterior à Lusa, o Metro referiu prever o reforço da linha vermelha “nas horas de ponta em função da procura”. “Está previsto o reforço no fim de semana e nas noites de semana do evento”, afirmou fonte da empresa em 11 de outubro.

Metro, Carris e CP, em coordenação com a organização da Web Summit, vão estar presentes nos locais de acreditação do evento, como no aeroporto Humberto Delgado e na FIL, para informar, vender títulos e encaminhar visitantes para o transporte público.

As transportadoras irão disponibilizar, nas áreas de credenciação e dentro da FIL, um conjunto de títulos combinados: o Passe 1 dia CA/ML/CP — 10 euros, o Passe três dias CA/ML/CP — 20 euros e o Passe cinco dias CA/ML/CP — 25 euros.

“Está, também, prevista, uma estreita articulação entre o Metro de Lisboa e as forças de intervenção da PSP, de forma a garantir um serviço de transporte com as condições de segurança adequadas”, lê-se na informação da empresa, que apelou à “compreensão dos seus clientes para eventuais transtornos que a afluência excecional de passageiros possa causar no normal serviço de exploração”.

“(O Metro) tudo fará para assegurar os níveis de qualidade de serviço que diariamente procura assegurar aos seus clientes”, concluiu.

Por seu lado, a CP tinha referido que voltaria a disponibilizar uma tarifa especial de dois euros nos comboios urbanos em Lisboa.

Depois de estimar ter transportado 10 mil passageiros nos cinco dias da primeira edição do evento, agora a empresa não prevê reforçar a capacidade de lugares disponíveis.

“No entanto, a empresa estará a monitorizar de forma muito próxima, a evolução dos fluxos de tráfego, para reforçar a capacidade caso se venha a revelar necessário”, acrescentou fonte oficial da empresa, que prevê uma subida de passageiros face às notícias sobre o esperado aumento do número de participantes.

Pela Carris, a empresa tinha informado que a sua operação se mantém em “estreita ligação com a organização do evento e as autoridades locais, com vista a garantir que o nível de oferta de serviço de transporte público se encontra adequado à procura, nos diversos momentos programados para estes dias, e tendo em conta as alterações de circulação que poderão vir a ocorrer”.

Fundada em 2010 por Paddy Cosgrave e os cofundadores Daire Hickey e David Kelly, a conferência é um dos maiores eventos de tecnologia, inovação e empreendedorismo do mundo e evoluiu em menos de seis anos de uma equipa de apenas três pessoas para uma empresa com mais de 150 colaboradores.

A cimeira tecnológica, que nasceu em 2010 na Irlanda, mudou-se para Lisboa por três anos, com possibilidade de mais dois.

Para 2017, esperam-se cerca de 65 mil pessoas, depois de no ano passado o evento ter registado 53 mil visitantes de 166 países.