“Que o sietema Judiciário trabalhe sossegado. Vamos deixar o sistema Legislativo trabalhar em paz e vamos deixar [também] o executivo trabalhar em paz”, pediu o Presidente.
A declaração foi proferida na cerimínia de posse do novo ministro da Justiça, realizada em Brasília, em meio a uma tempestade política desencadeada por uma investigação sobre supostos atos de corrupção praticados por Michel Temer.
Segundo o chefe de Estado, os avanços políticos que abalaram o Brasil “não têm conformidade com a ordem constitucional” e, por isso, é necessário “restaurar as instituições do país.”
Numa aparente referência à crescente pressão para a sua renúncia após um escândalo que envolveu a empresa JBS ser divulgado, Michel Temer voltou a enaltecer as melhorias económicas vividas pelo Brasil desde que ele assumiu o poder e as controversas reformas apoiadas pelo seu Governo.
“As pessoas querem continuar o programa do Governo que começou há um ano” que “foi bem recebido por [atender] as necessidades do país”, disse.
Já Torquato Jardim, que antes ocupava o Ministério da Transparência, disse num breve discurso que “no Brasil um otimista pode estar errado, mas um pessimista está sempre errado. “
Na cerimónia, apesar de ser costume, não compareceu o agora ex-ministro da Justiça Osmar Serraglio, que se recusou a aceitar uma proposta de Michel Temer para assumir o Ministério da Transparência.
Osmar Serraglio anunciou que vai reassumir seu mandato deputado, até agora ocupado por seu vice, Rodrigo Rocha Loures, um dos envolvidos no escândalo de corrupção da JBS.
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