“Acredito que nunca houve um tempo tão interessante, e ao mesmo tempo tão desafiador, para trabalhar no campo das migrações”, disse Vitorino numa curta mensagem de vídeo aos trabalhadores da OIM no dia em que assume o cargo para o qual foi eleito a 29 de junho.

“Tenho plena consciência de que hoje, em várias partes do mundo, a discussão sobre migrações está sobreaquecida. Mas, ao mesmo tempo que há sinais de retração, o Pacto Global das Migrações é aprovado; um instrumento que vai garantir um lugar na agenda internacional para as migrações”, afirmou.

O Pacto Global sobre as Migrações, que deverá ser formalizado em dezembro, em Marrocos, visa definir as regras para uma migração global segura, ordenada e regular.

António Vitorino, 61 anos, ex-ministro (1995-1997) e ex-comissário europeu (1999-2004), foi eleito em junho diretor-geral da OIM, cargo ocupado pelos Estados Unidos desde a criação da organização, em 1951, com uma única exceção, em 1960.