Com faixas onde se lê “Sim à vida” ou “Um humano de 0 aos 100 anos”, os manifestantes estão a percorrer várias ruas da capital espanhola.

De acordo com as autoridades locais são cerca de 23.000 as pessoas que participam nesta ação, descreve agência de notícias francesa, AFP.

Trata-se de um evento anual convocado pela plataforma “Sí a la vida” [em português “Sim à vida”].

Em 06 de fevereiro foi aprovada em Espanha uma lei que reforça o acesso à interrupção voluntária da gravidez nos hospitais públicos, que realizam menos de 15% dos abortos na Espanha, país de tradição católica, principalmente por objeção de consciência.

Por causa dessa situação, bem como pela ausência de clínicas especializadas próximas, algumas mulheres viajam centenas de quilómetros para fazer uma interrupção voluntária da gravidez.

Esta lei também permite que menores de idade recorram a este procedimento sem autorização dos pais a partir dos 16 anos, cancelando uma obrigação estabelecida pelo governo conservador em 2015, ao mesmo tempo em que introduz a “licença menstrual” para mulheres que sofrem de menstruação dolorosa, uma medida inédita na Europa.

O aborto foi descriminalizado na Espanha em 1985 e legalizado em 2010.