Da ilha de Koh Phangan, uma das mais turísticas do país, as ligações marítimas para os restantes destinos no golfo tailandês foram suspensas às 12:30 (05:30 em Lisboa), prevendo-se que reabram no sábado à tarde, disse à Lusa uma das empresas gestora de serviços de ‘ferry’, Songserm.
Já depois da passagem do ano, entre 30 e 50 mil pessoas deixaram Koh Phangan, afirmou à agência de notícias France-Presse (AFP) o chefe do distrito, Krikkkrai Songthanee.
Apesar de as autoridades não terem emitido qualquer ordem de retirada, milhares de turistas começaram a sair na quarta-feira, antecipando o impacto da tempestade, que deverá atingir as ilhas de Koh Samui, Koh Phangnan e Koh Tao na sexta-feira à noite.
“Muitos turistas saíram, mas houve também muita gente que preferiu ficar, especialmente os residentes locais, que ficaram quase todos”, disse à Lusa um funcionário de uma unidade hoteleira de Koh Phangnan, Guilherme Toyosato.
De acordo com o brasileiro, os que ficaram estão a prevenir-se com o abastecimento de bens essenciais.
Também em Koh Samui, as autoridades anunciaram que estão a preparar abrigos para aqueles que decidiram não partir.
Pabuk, a primeira tempestade tropical a atingir esta zona do país fora da estação das monções, em quase 30 anos, não deverá evoluir para um tufão, indicaram meteorologistas.
“Esperamos ondas com cinco a sete metros, perto do coração da tempestade. Normalmente, no golfo da Tailândia, há apenas ondas de dois metros de altura”, disse o diretor do Centro Meteorológico da Tailândia, num comunicado à imprensa.
“É difícil prever a gravidade da tempestade, pelo que as pessoas devem seguir as recomendações das autoridades”, acrescentou.
Pabuk, nome de um peixe-gato gigante existente no Laos, deverá causar fortes chuvas noutros destinos turísticos no mar de Andaman, como Krabi, e nas províncias vizinhas da Malásia, Pattani, Narathiwat e Yala.
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