“Os esforços do Egito permitiram alcançar um cessar-fogo entre a resistência e o inimigo sionista, e a resistência vai respeitá-lo enquanto o inimigo sionista o respeite”, anunciaram os grupos num comunicado conjunto assinado pelo Centro de operações conjunto das fações palestinianas.
Ainda não foi obtida qualquer confirmação por parte de Israel.
Aquele organismo agrupa as principais milícias: Brigadas Al Qasam, o braço armado do Hamas que governa a Faixa de Gaza, os Batalhões Al Quds, da Jihad Islâmica, as Brigadas Abu Ali Mustafa, da Frente Popular de Libertação da Palestina, as Brigadas de Resistência Nacional, da Frente Democrática para a Libertação da Palestina, e a Al Naser Salahedein, os Comités de Resistência Popular.
O Egito, com apoio das Nações Unidas, mediou intensamente nas últimas horas para pôr termo à mais grave escalada de violência entre milícias palestinianas e Israel desde 2014, com um balanço de 16 mortos, onde se incluem 14 combatentes palestinianos, um militar israelita e um civil palestiniano em Israel.
A escalada iniciou-se com uma operação especial israelita no interior da Faixa de Gaza na noite de domingo, onde foram mortos sete milicianos palestinianos e o soldado israelita, seguida na tarde de segunda-feira pelo lançamento em massa de ‘rockets’, e que não cessaram durante 24 horas seguidas.
Por sua vez, as forças israelitas bombardearam dezenas de posições das milícias palestinianas, incluindo a Al-Aqsa, a estação televisiva do Hamas na Faixa de Gaza, que deixou de emitir após o ataque.
O exército israelita enviou reforços para os arredores de Gaza e o Gabinete de segurança, chefiado pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, esteve reunido cerca de oito horas para avaliar a situação e avaliar as medidas a tomar, que não foram anunciadas.
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