Em comunicado, a APG explica que as normas internas determinam que apenas 20% do efetivo possam gozar férias em simultâneo quando ocorre um evento de grande dimensão, mas a necessidade de policiamento de iniciativas como aquela que vai ocorrer em Lisboa entre 1 a 6 de agosto exige que apenas 6% dos militares da GNR possam gozar férias.
Como exemplo, a APG indica que num local com 20 militares de serviço “apenas um poderá estar de férias”.
Para a APG, esta postura revela “um profundo desrespeito pelos profissionais que, regressando-se ao passado ficam assim na mão da instituição, que não lhes reconhece o direito da gestão da sua própria vida pessoal e familiar”.
“As férias são um direito e as datas, em setor nenhum, podem ficar exclusivamente ao critério da entidade patronal. É injustificável o número de eventos considerados como sendo de grande dimensão, da mesma forma que temos as maiores dúvidas que as Jornadas Mundiais da Juventude justifiquem o empenho de quase todo o efetivo do território nacional”, sublinha ainda a APG.
Também a PSP já deu instruções aos polícias que as férias vão ficar suspensas entre 24 de julho e 07 de agosto devido à Jornada Mundial da Juventude.
A Jornada Mundial da Juventude, considerada o maior acontecimento da Igreja Católica, vai realizar-se este ano em Lisboa, entre 01 e 06 de agosto, sendo esperadas cerca de 1,5 milhões de pessoas, e contará com a presença do Papa Francisco, o qual também deverá deslocar-se a Fátima.
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