A força vai participar durante três meses na missão da NATO “Tailored Forward Presence”, na Roménia, que visa “contribuir para o reforço da postura defensiva e dissuasora da Aliança na região do Mar Negro”, refere uma nota do Estado-Maior-General das Forças Armadas (EMGFA).
“Esta Companhia de Atiradores Mecanizada, do Exército Português, integrará a Brigada Multinacional Sudeste da NATO, sediada em Craiova, na Roménia, onde irá participar em vários exercícios multinacionais, com a finalidade de garantir a prontidão e competência técnico-tática, e potenciar a interoperabilidade com as outras forças da NATO presentes no terreno”, adiantam.
Os 93 militares, lê-se na nota, irão juntar-se ao “Destacamento Avançado de 6 militares, do Exército Português que já se encontram no teatro de operações”.
“A força, com um total de 99 militares, é comandada pelo Capitão Luís Carlos Martins da Silva e está organizada em Comando, três Pelotões de Atiradores e um Módulo de Apoio”, acrescentam.
A decisão de reforçar esta presença na Roménia remonta a junho deste ano, quando o Conselho Superior de Defesa Nacional, reunido em sessão ordinária, deu parecer favorável a “pequenos ajustamentos” às Forças Nacionais Destacadas, divulgou à data a Presidência da República.
Questionado na altura pela Lusa sobre estes “ajustamentos”, o Ministério da Defesa Nacional informou que “o dado mais relevante se prende com o envio de uma brigada de até 100 militares do Exército, para a Roménia, para reforçarem a Brigada Multinacional Sudeste, em Craiova, brigada que tem por missão contribuir para a dissuasão no flanco sudeste da Aliança Atlântica”.
Portugal integra a NATO (Organização do Tratado do Atlântico Norte) desde a sua fundação, em 1949. Fazem também parte desta aliança política e militar, entre outros, os Estados Unidos da América, Canadá, Reino Unido, Alemanha e Turquia.
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