Os 181 militares do Batalhão de Infantaria Mecanizado de Rodas (1BIMec(R)) do Exército “iniciam hoje o processo de retração no teatro de operações do Kosovo”, acrescentou o oficial.
A retirada da força nacional destacada foi anunciada em outubro passado pelo ministro da Defesa Nacional, Azeredo Lopes, que justificou a decisão com as "condições estratégicas e operacionais que se alteraram, nomeadamente as condições de segurança e estabilidade no território, francamente mais favoráveis ao normal desenvolvimento do Kosovo”.
"O desempenho das missões atribuídas aos militares portugueses foi considerado excecional, correspondendo aos elevados padrões da NATO, tendo contribuído decisivamente para a estabilidade social e política do território do Kosovo", destacou na altura o ministro.
A principal missão da força militar portuguesa foi “conduzir operações em todo o território do Kosovo”, com o “objetivo de estabelecer e manter um ambiente seguro e estável e assegurar a liberdade de movimentos de todos os cidadãos, referiu Hélder Perdigão.
Portugal juntou-se à operação terrestre da NATO em julho de 1999, integrando a KFOR numa Brigada de comando italiano, com uma unidade de escalão Batalhão/Agrupamento, conforme salienta o Estado Maior General das Forças Armadas (EMGFA) na sua página na Internet.
Em janeiro de 2005, Portugal assumiu a Reserva Tática do Comando da KFOR com um efetivo na ordem dos 300 militares, configuração essa que se manteve até ao início de 2011, destaca-se na mesma informação pública na página eletrónico do EMGFA.
A “Kosovo Force” (KFOR) resultou do mandato da Resolução 1244, de 10 de junho de 1999, do Conselho de Segurança das Nações Unidas e do Acordo Técnico-Militar entre a NATO e a República Federal da Jugoslávia e da Sérvia.
O 1BIMec(R)/FND/KFOR tinha uma constituição multinacional, com um efetivo total de 315 militares, na medida em que foi reforçado por militares húngaros e encontra-se localizado no Campo Slim Lines, em Pristina.
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