Nos últimos dias, Joe Biden, Presidente dos Estados Unidos, decidiu satisfazer as pretensões de Volodymyr Zelensky, seu homólogo da Ucrânia, concedendo-lhe a permissão de uso de mísseis norte-americanos em solo russo e ainda o fornecimento de minas antipessoais.
Esta decisão dos Estados Unidos, ainda que não confirmada oficialmente, poderá estar relacionada com o facto da Rússia ter ganho quase seis vezes mais território em 2024 do que em 2023, sendo que desde setembro o terreno conquistado é também superior ao do ano passado, de acordo com o Instituto para o Estudo da Guerra (ISW).
Em 2023 nenhum dos lados obteve quaisquer ganhos territoriais importantes, mas este ano tudo parece diferente, com os números a apontarem para que a Rússia esteja a ganhar neste campo. Os dados do ISW revelam que os comandados de Vladimir Putin capturaram cerca de 2.700 quilómetros quadrados de território ucraniano só em 2024, contra os 465 km2 em todo o ano de 2023 e mais de 1.000 km2 foram conquistados entre 1 de Setembro e 3 de novembro.
O ISW salienta que Moscovo detém agora um total de 110.649 km2 na Ucrânia.
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