O MP anunciou também, através da página eletrónica da Procuradoria do Porto, que formulou um pedido para serem declarados perdidos a favor do Estado cerca de 300 mil euros que os arguidos terão lucrado por não pagarem o Imposto Especial sobre o Consumo relativo aos cigarros comercializados.

Pede igualmente a perda de nove veículos utilizados no transporte das mercadorias contrabandeadas.

Os factos na origem da acusação ocorreram entre agosto de 2014 e junho de 2016 nas áreas do Grande Porto e Braga.

Os arguidos “concertaram esforços e vontades por forma a transportarem e distribuírem tabaco manufaturado, oriundo de diversos países e entrado em Portugal por forma não concretamente identificada, a pequenos comerciantes, estabelecimentos comerciais e particulares”.

Esquivaram-se deste modo “ao pagamento dos impostos especiais sobre o tabaco com intenção de obterem benefício económico através da sua transação”.

Três a quatro quintos do preço de um maço de tabaco comercializado no mercado legal português corresponde a impostos, esclareceu uma fonte da Unidade Ação Fiscal da GNR, contactada pela agência Lusa.