Em nota publicada na sua página, aquela procuradoria refere que o crime ocorreu em 6 de março, tendo o arguido causado 2a morte por asfixia” à vítima.
Segundo a nota, o MP o requereu igualmente a “indignidade sucessória” do arguido, relativamente à sucessão aberta pela morte do cônjuge.
Requereu ainda o arbitramento de uma quantia a título de reparação pelos prejuízos sofridos pelos familiares, na circunstância de não vir a ser, por estes, deduzido um pedido de indemnização civil.
O MP deu também início às diligências necessárias a aferir da verificação dos pressupostos legais para o adiantamento dessa indemnização pela Comissão de Proteção às Vítimas de Crime Violento.
O arguido, motorista profissional, está em prisão preventiva.
Segundo avançou na altura a Polícia Judiciária, o crime registou-se num quadro de violência conjugal.
Na noite do crime, o marido da vítima foi entregar-se à GNR de Braga.
O advogado do suspeito disse que este assumiu o crime de violência doméstica e não o de homicídio.
“O meu cliente não assumiu, nem assume, a autoria do homicídio. Disse que agrediu a mulher, nunca disse que a matou”, referiu o advogado João Magalhães, à Lusa.
Acrescentou que, quando o homem abandonou o local, a mulher ainda estaria viva.
Disse ainda que, no local do crime, também se encontrava o alegado “amante” da vítima, tendo sido este quem deu o alerta às autoridades.
Segundo João Magalhães, o marido terá tido uma discussão com a vítima, acusando-a de infidelidade.
“A mulher ainda terá tentado tirar-lhe uma avultada quantia em dinheiro que ele tinha no bolso da camisa, houve zaragata, agressões, estaladas”, acrescentou.
O casal esteve emigrado duas décadas em Inglaterra, mas voltou a Portugal em 2017, abrindo em Vieira do Minho uma unidade de alojamento local e um restaurante.
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