Segundo nota hoje publicada na página da Procuradoria-Geral Regional do Porto, a insolvência da têxtil foi declarada pelo Tribunal de Vila Nova de Famalicão, por sentença transitada em julgado em 18 de janeiro de 2016.

No processo, foram reconhecidos créditos no montante global 235 mil euros, correspondendo quase 96 mil a créditos de trabalhadores, sem que se lograsse a apreensão de quaisquer bens para os pagar.

Segundo o MP, a empresa vinha de uma situação de “incumprimento generalizado” dos seus compromissos desde o início de 2015, tendo entretanto o arguido “engendrado um plano” com vista a evitar que o património fosse usado para ressarcir os credores.

Durante o ano de 2015, o gerente “fez desaparecer bens, transferiu a propriedade de um veículo automóvel para outra sociedade sem receber nada em troca e vendeu outros bens a uma outra sociedade, embolsando o dinheiro”.