Graça Fonseca fez o anúncio, hoje, em Lisboa, no Palácio Nacional da Ajuda, na cerimónia de formalização da integração de 15 novos museus na Rede Portuguesa de Museus (RPM).
A cerimónia de formalização da integração de 15 novos museus na RPM, cinco dos quais este ano - Museu do Centro Hospitalar do Porto, Museu de Aguarela Roque Gameiro, em Minde, Museu Nacional Ferroviário, no Entroncamento, Museu da Saúde, em Lisboa, e Centro Internacional de Artes José de Guimarães, em Guimarães.
Os restantes dez museus tinham já sido certificados e publicado o respetivo despacho no Diário da República, mas só hoje se formalizou a sua entrada na rede, como explicou a diretora-geral do Património Cultural, Paula Araújo da Silva.
Como referiu a ministra da Cultura, desde 2004 que não se realizava uma cerimónia de formalização de entrada na RPM.
A RPM, fundada em 2000, passa a contar 156 museus, de diversa índole, espalhados por todo o país, tutelados por diversas entidades, sejam o Estado, municípios, santas casas da misericórdia, irmandades ou fundações.
“A rede tem esta particularidade que é colocar toda esta oferta de forma integrada e estruturada com um importante instrumento financeiro associado que é o programa ProMuseus que foi inscrito no Orçamento do Estado com a verba de 500 mil euros”, disse Graça Fonseca.
Este programa permite aos museus candidatarem-se a ações desde a capacitação dos seus recursos humanos até iniciativas para a transformação digital e a internacionalização, explicou a ministra.
Os dez museus já certificados e que hoje, formalmente, entraram na RPM, são Museu Municipal de Loulé, Museu de Santa Maria de Lamas, Museu do Douro, Museu da Comunidade Concelhia da Batalha, Museu da Irmandade dos Clérigos, Museu da Misericórdia do Porto, Museu do Instituto Superior de Engenharia do Porto, Museu de Arte Contemporânea de Elvas, Museu da Cidade de Aveiro e Ecomuseu de Barroso.
Os processos de credenciação destes museus decorreram de 2015 a 2018, mas só hoje passam a fazer formalmente parte da rede.
No seu discurso a titular da pasta da Cultura fez questão de salientar que o Governo tem procurado estabelecer parcerias com entidades que, não sendo museológicas, têm obras de arte, e que vai ser possível expô-las.
A ministra referiu o protocolo firmado, na quarta-feira, com a Companhia de Seguro de Créditos (Cosec) que vai permitir expor 15 obras de arte, entre as quais seis tapeçarias de Portalegre, em espaços de fruição pública, que não Lisboa nem Porto, e citou também a exposição no Museu Nacional de Arte Contemporânea - Museu do Chiado, da coleção de arte da Fundação Millennium BCP.
"As obras de arte devem ser vistas por todos", sentenciou hoje a ministra.
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