“Tomámos nota da decisão de declarar como ‘persona non grata’ o nosso embaixador Kriener. Decidimos chamá-lo para consultas”, disse Maas através de um comunicado.
“Trata-se de uma decisão incompreensível que agrava a situação e não contribuiu para diminuir as tensões. O nosso apoio a Juan Guaidó não cessa”, acrescentou.
Por fim, Maas assinalou que nos últimos dias Kriener efetuou “um trabalho extraordinário”.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros venezuelano tinha declarado Kriener 'persona non grata' pelos seus “recorrentes atos de ingerência” e impôs-lhe um prazo de 48 horas para abandonar o território venezuelano.
“A República Bolivariana da Venezuela torna pública a decisão de declarar ‘persona non grata’ o embaixador da República Federal da Alemanha, Daniel Martín Kriener, devido aos seus recorrentes atos de ingerência nos assuntos internos do país”, anunciou a diplomacia venezuelana.
O chefe do parlamento, Juan Guaidó, reconhecido como Presidente interno da Venezuela por meia centena de países, considerou hoje que a expulsão de Kriener constitui uma “ameaça” por parte de um “regime” que não possui qualidades.
Kriener encontrava-se entre os embaixadores que receberam na segunda-feira Guaidó no seu regresso à Venezuela, e onde também se encontrava o representante diplomático de Portugal em Caracas, Carlos Nuno Almeida de Sousa Amaro.
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