Eduardo Cabrita avançou também que no próximo ano vai ser “relançado o corpo da guarda florestal com mais 200 elementos”.

Os reforços foram anunciados aos jornalistas após o ministro ter presidido ao ‘briefing’ técnico-operacional do Centro de Coordenação Operacional Nacional (CCON), na Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), em Carnaxide, concelho de Oeiras.

No ‘briefing’ estiveram presentes todas as instituições do sistema de proteção civil e foi feita uma avaliação sobre o combate aos incêndios durante este ano.

Depois do GIPS ter sido reforçados este ano com 500 elementos, Eduardo Cabrita adiantou que este grupo especializado da GNR vai ter mais 300 em 2019.

O ministro disse também que vão ser criadas, em 2019, mais 40 Equipas de Intervenção Permanente nos corpos de bombeiros voluntários, após terem sido constituídas 120, num total de 600 bombeiros, este ano.

Aos jornalistas, Eduardo Cabrita destacou que este ano “foram dados passos muito sólidos no sentido da criação de uma grande coesão entre todas as instituições públicas” e foi feito um “trabalho muito próximo com as estruturas de bombeiros voluntários e profissionais”.

O governante frisou que foi também “reforçada a ação preventiva, a profissionalização do sistema e incorporado conhecimento, que foi decisivo sobretudo no sistema de apoio à decisão”.

O ministro referiu que este ano foi “particularmente difícil entre o início de agosto e 15 de outubro”, com temperaturas altas que bateram recordes e um mês de setembro considerado como o “mais quente do último século”.

Segundo dados divulgados pelo Ministério da Administração Interna (MAI), este ano registaram-se menos 42% de incêndios rurais e menos 69% de área ardida relativamente à média dos últimos dez anos.

O MAI indica que este ano representa o segundo valor mais reduzido em número de incêndios e o terceiro valor mais reduzido de área ardida.

Para Eduardo Cabrita, “estes resultados são extremamente positivos”, mas é necessário fazer no próximo ano “mais e melhor”, nomeadamente na ligação entre todas as instituições e bombeiros, na qualificação do sistema através da revisão do sistema de formação e reforçar a prioridade dada à limpeza da floresta.

O ministro considerou que é igualmente necessário continuar a apostar nos programas “Aldeias Seguras” e “Pessoas Seguras”.

De acordo com Eduardo Cabrita, este ano foram detidas 102 pessoas pelo crime de incêndio florestal, o dobro de 2017, e as contraordenações quase que triplicaram em relação ao ano passado.

“A partir de hoje vamos fazer o balanço técnico operacional e identificar as áreas onde se pode fazer ainda melhor”, disse ainda.

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