Na sessão de abertura da conferência “O Terrorismo na Europa”, organizada pelo Observatório de Segurança, Criminalidade Organizada e Terrorismo (OSCOT), o ministro afirmou que “Portugal tem privilegiado” da “cooperação intensa” no âmbito do quadro europeu, como a Europol, Eurojust e Frontex, quer num contexto mais amplo, como a Interpol, contribuindo para “um esforço quer de prevenção, quer de intervenção da salvaguarda daquilo que são padrões elevados de segurança”.

“As nossas forças e serviços de segurança tem beneficiado da experiência de participação em trabalhos juntamente com os seus congéneres europeus e até de outras geografias que permitem partilhar o conhecimento que melhor pode antecipar a resposta aos problemas”, disse.

O ministro adiantou que é preciso continuar atento e ter uma resposta mais competente aos tradicionais ataques terroristas, como o velho atentado bombista ou a ação de um grupo mais ou menos organizado com uma dimensão estruturada, mas é necessário “estar cada vez mais preparado” para “práticas aparentemente isoladas” ou não marcadas por níveis elevados de estruturação.