O discurso foi proferido durante o Conselho de Fundadores da Fundação Serralves, que contou com a presença do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e do ex-Presidente Aníbal Cavaco Silva, também fundador de Serralves, a título honorário.
“Serralves é um grande parceiro da cultura, da política cultural que o Estado procura desenvolver”, começou por dizer Luís Castro Mendes, salientando a “força, dinamismo, capacidade de criação e reinvenção” que a instituição assume.
“[Serralves tem] uma diversificação de áreas, interesses e de pontos de incidência de públicos. Tem aqui um espaço extraordinário, aberto a crianças, adultos, espetáculos de vanguarda, à arte mais contemporânea, a um serviço educativo e de assistência, nomeadamente às pessoas com deficiência. E, ao mesmo tempo que produz, atrai alta cultura”, referiu o ministro.
Luís Filipe Castro Mendes prosseguiu nos elogios à instituição, explicando que esta “divulga os valores culturais”, levando “o melhor” a várias cidades do país, “e projeta internacionalmente a cultura portuguesa, num espírito cosmopolita, de internacionalização que é o espirito contemporâneo”.
“É uma grande instituição de contemporaneidade que nos coloca nesse eixo da vanguarda da contemporaneidade. Temos muito orgulho e gosto em ter decidido que a coleção Miró ficasse na cidade do Porto e, nesta cidade, que Serralves fosse o local de exibição dessa coleção. Temos muitos modelos de cooperações em todas as dimensões, que Serralves tem assumido, e - permitam-me sublinhar - em termos de descentralização. Serralves pode contar com o Estado, com este Governo e com este Ministro”, finalizou o ministro da Cultura.
A Fundação Serralves anunciou que, este ano, conta com 20 novos entidades que assinaram os protocolos de “novo fundador”.
Artur Santos Silva recebeu hoje o estatuto de “Fundador de Serralves a título honorário”, devido ao “papel relevante que teve na Fundação, no seu crescimento e consolidação”, tendo sido membro do conselho de Administração entre 1996 e 1997.
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