“A fragata Álvares Cabral parte agora numa missão de dois meses, descendo a costa africana (…) e a falta de segurança naquela região é algo que produz insegurança para a Europa. Nessa medida, aquilo que vai fazer é ajudar na consolidação da soberania daqueles países, ajudá-los a patrulharem as suas águas e também contribuir para a segurança de Portugal e da Europa”, declarou João Gomes Cravinho.
O ministro falava aos jornalistas na Base Naval de Lisboa, em Almada, no distrito de Setúbal, após um discurso para os 156 militares que hoje partem em missão para a costa ocidental africana, passando por Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Gabão, Angola, Camarões e Costa do Marfim.
Para o governante, a segurança de Portugal “começa longe das nossas fronteiras” e esta missão, inserida na iniciativa Mar Aberto 2019, é um exemplo disso mesmo.
Os militares vão permanecer em missão até 06 de abril e o ministro da Defesa aproveitou a ocasião para salientar o seu papel como “embaixadores de Portugal”.
“Efetivamente são marinheiros do mar e são embaixadores em terra quando contactam com as populações locais, aquilo que os habitantes estão a ver é um representante de Portugal”, salientou.
Segundo o governante, “vão fazer várias atividades de cooperação, quer seja de formação militar, formação da marinha, de guarda costeira dos países que vão visitar e também levar vários produtos humanitários, que representam aquilo que é a vontade da população portuguesa de estar mais próxima dos países lusófonos, de Cabo Verde, Angola e São Tomé”.
A missão vai permitir transportar diverso material de apoio a entidades e organismos sediados nos países, em particular ao navio patrulha Zaire, também da Marinha Portuguesa, que se encontra em missão na guarda costeira de São Tomé e Príncipe, desde 03 de janeiro de 2018.
A Fragata Álvares Cabral é comandada pelo capitão Alexandre dos Santos Fernandes e tem 156 militares a bordo, incluindo uma equipa de fuzileiros, de mergulhadores e médica.
Comentários