“Estamos na discussão e na votação de um Orçamento de Estado que prevê também trabalho de combate à precariedade na vida dos professores, de estabilização no acesso à profissão e na vida dos professores. E, portanto, não nos revemos nessas acusações de ataque”, disse João Costa aos jornalistas, depois de a Fenprof emitir um pré-aviso de greve para se juntar à paralisação da Administração Pública de 18 de novembro.
Em comunicado, a Fenprof referiu hoje que as intenções do Governo de António Costa em relação aos professores são “inaceitáveis”, por isso, a luta é “inevitável”.
No final de uma visita à Escola Secundária João Gonçalves Zarco, em Matosinhos, no distrito do Porto, o governante assumiu estar num processo negocial com a generalidade das organizações sindicais com uma postura “muito construtiva” e com vontade de negociar e trabalhar.
“Aquilo que é relevante é que estamos num processo negocial, as negociações estão a decorrer e, por isso, as diferentes organizações sindicais têm posturas completamente diferentes”, considerou.
Dizendo respeitar o direito à greve e às diferentes formas de luta, o ministro da Educação frisou que o que interessa é continuar a trabalhar com os sindicatos para chegarem a “bom termo” e aos acordos possíveis no quadro do que está a ser negociado.
E acrescentou: “a proposta está em trabalho, em negociação, a Fenprof certamente terá contributos a trazer para aquilo que considera aceitável”.
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