“Conhecemos alguns casos recentes em que os problemas de violência doméstica se traduziram igualmente em problemas de risco para as crianças envolvidas nesses ambientes familiares”, disse aos jornalistas o ministro Vieira da Silva à margem do Encontro Anual de Avaliação da Atividade das CPCJ (Comissão de Proteção de Crianças e Jovens), em Tavira.

O governante considerou que muitos dos problemas das crianças estão diretamente relacionados com tensões geradas no seio familiar, defendendo “uma maior atenção e vigilância dos casos por parte de toda a comunidade”.

“O problema da violência doméstica é, cada vez mais, um problema a que devemos estar atentos, e estar atentos desde a sua deteção até à execução das medidas de promoção e proteção”, defendeu o ministro.

Para Vieira da Silva, é necessário um envolvimento maior de toda a comunidade, “porque a prioridade das prioridades é a prevenção dos riscos, e todos devem estar preparados para identificar sinais que possam revelar situações de risco”.

“Sinais de instabilidade, de acompanhamento escolar, sinais de violência. É aí que reside a tal dimensão preventiva que é absolutamente essencial”, sustentou.

Para Vieira da Silva, o sistema existente ao nível das comissões de proteção de crianças e jovens “é bom e funciona bem, mas esta é uma batalha que não tem fim, sendo necessário que todos permaneçam atentos, porque há novos problemas que surgem e novas realidades sociais que colocam as crianças em risco”.

O ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, juntamente com a procuradora-geral da República, participou na sessão de abertura do Encontro Anual de Avaliação da Atividade das CPCJ (Comissão de Proteção de Crianças e Jovens), que decorre entre hoje e sexta-feira, que decorre em Tavira, no distrito de Faro.

No evento participam mais de 600 pessoas, entre membros das CPCJ, especialistas e convidados.

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