Em declarações aos jornalistas antes do arranque do 40.º Congresso Nacional do PSD, que decorre entre hoje e domingo no Pavilhão Rosa Mota, no Porto, o deputado disse que avançou com uma candidatura para a liderança da bancada social-democrata “com o apoio do doutor Luís Montenegro, coordenado com ele”.
“Acho que qualquer pessoa que tem o apoio do líder do PSD terá seguramente o apoio dos deputados do PSD e não há nada para segurar, os deputados do PSD estão unidos, motivados para ajudar o partido para que possamos ser oposição e alternativa para ajudar o país”, indicou.
Joaquim Miranda Sarmento revelou já ter tido “bastantes deputados que por mensagem ou agora pessoalmente no congresso” lhe desejaram “felicidades” e salientou que conta “com todos os deputados”, incluindo o líder cessante do partido, Rui Rio, enquanto mantiver o mandato na Assembleia da República.
Sobre Paulo Mota Pinto, que deixou na quinta-feira a liderança parlamentar e convocou eleições para dia 12 de julho, Miranda Sarmento disse que elogiou a sua prestação no cargo.
“E obviamente há um trabalho para continuar, com alterações e mudanças, como é normal quando se muda de liderança de um partido e consequentemente liderança do grupo parlamentar”, acrescentou.
Sobre os desafios que espera, o candidato a líder parlamentar considerou que “obviamente que a maioria absoluta [do PS] condiciona, são quatro anos”, mas ressalvou que é também uma oportunidade “para trabalhar”.
“Mas sobretudo preocupa-nos é que ao fim de três meses, e com maioria absoluta, o Governo já mostre sinais de desgaste, desorientação e de crise interna que são difíceis de explicar mas que devem deixar preocupados os portugueses”, criticou.
“Os desafios são sempre difíceis, obviamente que o contexto é o que é mas conto com todos os deputados do PSD para que abancada tenha o protagonismo e a credibilidade que merece e que sem dúvida que terá”, declarou.
O deputado disse ainda esperar para este Congresso sinais de “união, de ambição e de mostrar ao país que o PSD está presente para responder aos enormes problemas que o país enfrenta”.
Paulo Mota Pinto, que foi eleito líder parlamentar em 07 de abril para um mandato de dois anos com mais de 90% dos votos, anunciou na quinta-feira a convocação de eleições antecipadas para a direção do Grupo Parlamentar para 12 de julho por ter sido informado pelo presidente eleito, Luís Montenegro, que pretendia mudar a direção da bancada.
Pouco depois, Joaquim Miranda Sarmento, que foi presidente do Conselho Estratégico Nacional na direção de Rui Rio e coordenou a moção de estratégia de Luís Montenegro, anunciou a sua candidatura.
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