“O objetivo deste projeto é agregar, no mesmo espaço físico, todas as entidades do ecossistema do empreendedorismo social e da inovação social, desde os empreendedores às instituições do terceiro setor, universidades, empresas, programas de aceleração, investidores, filantropos e autarquias, para, deste modo, contribuir para que todos os atores possam trabalhar juntos na criação de projetos com impacto social”, refere a Santa Casa em comunicado.
Este projeto, que irá funcionar no Convento de São Pedro de Alcântara, envolve mais cinco parceiros: a Câmara Municipal de Lisboa, o Montepio, a Fundação Calouste Gulbenkian, a Portugal Inovação Social e a Fundação Aga Khan.
A Casa do impacto vai também contribuir para a concretização dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030, promovida pelas Nações Unidas, através da “promoção de novas soluções para problemas da sociedade, em áreas tão diversas como a saúde, educação, empregabilidade, ambiente ou combate à exclusão social”.
Edmundo Martinho, provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, explicou que este projeto pretende criar as condições necessárias ao “desenvolvimento de soluções inovadoras, que constituam novas respostas sociais, adequadas aos desafios contemporâneos”.
“Este projeto pode ajudar a desenvolver um ecossistema de empreendedorismo social e de impacto, que ainda revela algumas fragilidades, através da sustentabilidade dos projetos e da ponte com os equipamentos e metodologias já existentes”, disse.
Até ao final do ano, a Casa do Impacto, que assenta em quatro eixos de intervenção – Capacitação, Incubação, Investimento e Avaliação – prevê lançar dois programas de aceleração para empreendedores sociais e impacto, vários workshops mensais, incubar mais de dez ‘startups’, inaugurar um espaço de co-work com capacidade para 30 pessoas, criar um Fundo, lançar um concurso com base tecnológica e desenvolver um sistema de avaliação de impacto para as organizações que estão neste espaço.
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