De acordo com a organização, a instalação da estrutura no distrito da Beira foi solicitada pelo Ministério da Saúde de Moçambique, estando também prevista uma equipa médica de urgência com capacidade para serviços ambulatórios nas áreas ginecológica, obstétrica e pediátrica.

“Esta instalação tem também a possibilidade de isolar e tratar casos de diarreia aquosa aguda, umas das situações mais prementes de resolver no decorrer da crise” provocada pelo ciclone, refere a AMI em comunicado.

A organização anunciou ainda que iniciou a distribuição alimentar às populações da Beira e que tem uma equipa a trabalhar no Centro de Saúde de Nhaconjo e junto das comunidades de Munhava.

Os CTT – Correios de Portugal anunciaram hoje que o primeiro de três contentores de donativos recolhidos nas lojas em Portugal segue para Moçambique no próximo domingo, por via marítima, prevendo-se o envio dos restantes nas próximas três semanas.

Entretanto, de avião já seguiram cerca de 1,5 toneladas de donativos “mais urgentes”, refere a empresa, em comunicado divulgado hoje.

A recolha de donativos promovida pelos Correios decorreu em menos de 24 horas, lembram os CTT, já que “a adesão estrondosa dos portugueses à iniciativa esgotou as 200 mil embalagens solidárias disponibilizadas”.

Segundo os CTT, “os donativos dos portugueses serão recebidos em Moçambique pelos Correios de Moçambique, parceiros da iniciativa, e encaminhados para o Instituto Nacional de Gestão de Calamidades, para posterior redistribuição pelas vítimas do ciclone”.

A assistência humanitária em Moçambique chegou a mais 107 famílias desde quarta-feira, de acordo com o mais recente balanço feito pelas autoridades, que mantém em 468 o número de mortos contabilizados.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) vai promover uma campanha de vacinação contra a cólera no centro de Moçambique, destruído pelo ciclone Idai e onde as autoridades já detetaram cerca de 2.500 casos de diarreias.

“O primeiro objetivo é evitar a propagação da cólera, que já tem cinco casos confirmados”, anunciou hoje em conferência de imprensa David Wightwick, líder da equipa da OMS na cidade da Beira.

As Nações Unidas estimaram hoje que 75.000 grávidas tenham sido afetadas pelo furacão Idai em Moçambique e que 7.000 dos 45.000 partos previstos nos próximos meses possam registar complicações potencialmente fatais.

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