Os confrontos na ilha anunciados na quinta-feira à noite pelas autoridades duraram três dias.

Durante as operações, as forças governamentais apreenderam e destruíram seis embarcações que terão transportado comida para os grupos insurgentes que se encontram no distrito de Macomia, naquela província, decorrendo buscas por rebeldes em conjunto com a Missão Militar da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral em Moçambique (SAMIM, na sigla inglesa).

Dados preliminares avançados pela polícia moçambicana na sexta-feira apontavam para a apreensão de diverso material bélico.

A província de Cabo Delgado é rica em gás natural, mas, aterrorizada desde 2017, por rebeldes armados, sendo alguns ataques reclamados pelo grupo extremista Estado Islâmico.

O conflito já provocou mais de 3.100 mortes, segundo o projeto de registo de conflitos ACLED, e mais de 859 mil deslocados, de acordo com as autoridades moçambicanas.

Desde julho, uma ofensiva das tropas governamentais com apoio do Ruanda a que se juntou depois a Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC) permitiu o aumento da segurança, recuperando várias zonas onde havia a presença dos rebeldes, que estavam ocupadas desde agosto de 2020.

A ação militar das forças conjuntas obrigou os grupos rebeldes a dispersarem-se e a atuar fracionados, voltando a protagonizar ataques esporádicos em áreas reconquistadas pelo Governo.

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