“Declara-se que a irreversível integração europeia e a adesão à União Europeia (UE) são, a partir de agora, um projeto nacional prioritário da Moldávia, de toda a sociedade e de todas as forças políticas”, refere o documento citado pela Efe.

O texto pede aos partidos que deem provas de “maturidade, união e solidariedade” para reforçar o diálogo político e social para o interesse nacional.

O documento pede a todas as formações políticas e à sociedade civil para apoiar de forma incondicional o cumprimento das obrigações decorrentes do pedido de adesão à UE, que concedeu à Moldávia o estatuto de país candidato em junho de 2022.

A resolução pede, também, ao Governo para fazer o que conseguir para cumprir os critérios antes de iniciar as negociações para a entrada.

A resolução foi apoiada pelos 55 deputados do Partido da Ação e Solidariedade, no poder, num total de 101 lugares, mas foi rejeitada pela oposição pró-russa, que exigiu um referendo.

A Moldávia, país que apoiou a Ucrânia desde o início da invasão russa, vai acolher a cimeira da Comunidade Política Europeia no dia 01 de junho, que contará com mais de 40 líderes.

A primeira edição deste certame decorreu em Praga, em outubro, e juntou 44 líderes do continente europeu.

O novo formato reúne os 27 da UE e vários Estados vizinhos, incluindo Reino Unido, Suíça, Turquia, Noruega, Islândia, Liechtenstein, Ucrânia, Moldávia, Arménia, Azerbaijão, Geórgia, Albânia, Bósnia-Herzegovina, Kosovo, Montenegro, Macedónia do Norte e Sérvia.

Os ministros dos Negócios Estrangeiros da UE concordaram esta semana em lançar uma nova missão civil na Moldávia para apoiar o pais a reforçar a resiliência do seu setor de segurança na gestão de crises e na luta contra as ameaças híbridas, numa referência à Rússia.