“As negociações chegam assim a um final feliz reforçando esta parceria e mantendo esta dinâmica”, afirmou, em comunicado, o presidente da câmara, Orlando Alves.
A prova portuguesa a contar para o campeonato do mundo de ralicrosse junta o município de Montalegre e o Clube Automóvel de Vila Real (CAVR).
O autarca adiantou que a autarquia está a preparar “um pacote de investimentos na pista a rondar os três a quatro milhões de euros” e que serão concretizados nos próximos cinco anos.
Segundo Orlando Alves, vai ser necessário melhorar os espaços de acolhimentos das equipas médicas e de enfermagem, bem como dos órgãos de comunicação, vários dos quais internacionais, que acompanham o campeonato do mundo, e otimizar a rede de fibra ótica.
Devido às exigências da FIA, Montalegre já iniciou um conjunto de melhoramentos no circuito e na área envolvente, como o alargamento da área do paddock e a instalação de uma bancada com 2.800 lugares.
"O investimento confere um retorno significativo para a terra e sobretudo põe-nos a competir com espaços e cidades de notoriedade mundial", frisou o presidente.
O concelho, com este evento, tem um retorno que “pode ultrapassar os dois milhões de euros”, sendo uma oportunidade de negócio para as unidades hoteleiras, restaurantes e comércio.
O ralicrosse atrai muitos espetadores, muitos deles provenientes da vizinha Espanha.
Orlando Alves frisou ainda que a publicidade que é feita do território, através das reportagens televisivas, “é uma mais-valia”. A prova é transmitida em cerca de 100 países.
Entre os dias 21 e 23 de abril, Montalegre acolhe a segunda etapa do campeonato do mundo de ralicrosse, para a qual estão inscritos 18 pilotos, de nove nacionalidades, numa lista que inclui seis equipas e seis inscrições de pilotos individuais.
Depois de Portugal, o campeonato do mundo prossegue até novembro passando por Bélgica, Reino Unido, Alemanha, Suécia, Canadá, Noruega, França, Letónia, Espanha e África do Sul.
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