Durante cerca de hora e meia, o primeiro-ministro, acompanhado pelos ministros das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, da Economia, Pedro Reis, e do ministro da Indústria e Comércio de Angola, Rui Miguéns Oliveira, visitou numerosos “stands” da FILDA, muitos deles de empresas portuguesas.
Recusou queijo da serra e vinho — alegando que tinha acabado de almoçar -, foi perguntando a todos como corriam os negócios e foi muito solicitado para fotografias e cumprimentos por parte dos vários empresários portugueses na feira.
A todos desejou boa sorte e aos que diziam ser a primeira vez em Angola, respondeu que tinham “isso em comum”, sendo também a sua primeira vez no país, numa visita oficial a convite do Presidente da República João Lourenço.
Montenegro aceitou apenas um café da Angonabeiro, do grupo português Delta.
“Este café dá energia para todos os dias, todos os dias são importantes para transmitir energia às pessoas e às entidades empresariais”, assegurou.
À pergunta se queria uma bica curta, média ou longa, não hesitou: “Médio, eu sou assim, eu sou moderado, nem muito de um lado, nem muito do outro”.
Questionado pelos jornalistas se não tinha preferência por nenhum dos lados, numa alusão à política nacional, clarificou: “Sem preferência pelos extremos, nem de um lado nem de outro, é o tal campo da moderação”.
Aqui, recordou o trabalho do fundador do grupo, o comendador Rui Nabeiro, dizendo que tinham “uma ótima relação”, apesar de não partilharem o mesmo campo político.
Visitou também o espaço do futuro aeroporto internacional de Angola, onde foi fazendo várias perguntas sobre se o andamento dos trabalhos, o número de passageiros previstos ou até o valor investimento, tendo esta última pergunta ficado sem resposta.
“Já vi que resvalou”, gracejou.
Luís Montenegro visitou as cerca de duas dezenas dos “stands” do Pavilhão de Portugal, organizado pela Associação Empresarial de Portugal (AEP), além de muitos outros de vários países.
À semelhança de edições anteriores, o Dia de Portugal na FILDA, que hoje se assinala, foi preparado conjuntamente pela AEP, a Embaixada de Portugal-AICEP, e a Câmara de Comércio e Indústria Portugal Angola (CCIPA).
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