Nascida em Madrid em 1946, Marisa Paredes presidiu à Academia Espanhola de Cinema entre 2000 e 2003 e obteve sucesso internacional graças às suas participações nas longas-metragens do realizador espanhol Pedro Almódovar, entre outras.

“O cinema espanhol perde uma das suas atrizes mais emblemáticas, Marisa Paredes, que deixa para trás uma longa carreira durante a qual o público pôde vê-la mais de 75 vezes no grande ecrã”, declarou a Academia de Cinema Espanhola na rede social X.

Depois de começar a carreira, aos 14 anos, Marisa Paredes ganhou visibilidade após a primeira colaboração, em 1983, com o realizador Pedro Almódovar, no filme “Na Escuridão”.

Trabalharam juntos “Tacones Lejanos”, “Todo sobre mi madre”, “Flor de mi secreto”, “Hable com ella” e “La Piel que Habito”.

Premiada entre outros com um Goya honorário em 2018, durante o equivalente espanhol da cerimónia dos Césares, Marisa Paredes também apareceu em produções internacionais como “A vida é bela”, do italiano Roberto Benigni, ou “As costas do diabo”, do mexicano Guilherme del Toro.