A informação foi avançada pelo Correio da Manhã e pelo Jornal Económico e o clube divulgou entretanto uma nota de pesar no site, destacando o “profundo benfiquismo” do empresário e considerando-o “uma figura decisiva na construção do novo Estádio da Luz”.
“A notícia do seu desaparecimento deixa o Sport Lisboa e Benfica devedor de uma eterna gratidão pelos seus mais variados e exemplares atos de benfiquismo”, lê-se no comunicado, que realçou também o seu papel na recuperação financeira do clube, no qual chegou a deter cerca de quatro por cento das ações da SAD encarnada.
José Guilherme tornou-se também conhecido pelo seu envolvimento no caso Monte Branco, em 2012, no qual foram descobertas transferências de 14 milhões de euros para o então presidente do Banco Espírito Santo (BES), Ricardo Salgado.
A operação deu azo a uma investigação e o ex-banqueiro acabaria por descrever posteriormente os 14 milhões como “uma liberalidade” (oferta) do amigo construtor pelos conselhos que recebeu para investir em Angola.
Além deste episódio, José Guilherme era também apontado como um dos maiores devedores do BES. Segundo as informações que o próprio prestou em 2015 à comissão de inquérito à gestão do BES e do GES, a sua dívida em agosto de 2014, antes da resolução do banco, era de cerca de 121 milhões de euros.
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