António Évora, que nasceu em 1941 em Atouguia da Baleia (concelho de Peniche, distrito de Leiria), estreou-se na representação em 1965, nos palcos do Teatro Nacional de São Carlos, em Lisboa, numa peça de Gil Vicente pela Companhia Amélia Rey Colaço-Robles Monteiro.

O ator construiu a carreira no teatro em várias companhias, nomeadamente no Teatro Experimental de Cascais, O Bando, Artistas Unidos e Companhia de Teatro de Braga e fez teatro de revista com a Empresa Vasco Morgado.

Na página da companhia Artistas Unidos pode ler-se que António Évora também “deu apoio e formação a vários grupos de teatro amador”, enquanto a Academia Portuguesa de Cinema, da qual era membro, lembrou que o ator participou em vários filmes de alunos de escolas.

No cinema, António Évora trabalhou também desde os anos 1960 com pessoas como Monique Rutler, Fernando Lopes, Alberto Seixas Santos e Artur Ramos.

A Academia Portuguesa de Cinema recorda ainda uma longa carreira na televisão, “participando em peças, séries e telenovelas”, de “Chuva na Areia” (1985) a “Ouro Verde” (2017).

António Évora, que vivia atualmente na Casa do Artista, também trabalhou como assessor cultural nas autarquias de Peniche e Bombarral e passou pela Fundação Calouste Gulbenkian na programação e divulgação, lê-se na nota biográfica dos Artistas Unidos.

O ator português foi o centro de uma curta-metragem documental, intitulada “Évora”, realizada por Rafael Sá Carneiro e que esteve nomeada para os prémios Sophia Estudante 2024, daquela academia.