Rogério Petinga trabalhou nas redações de jornais e revista, nomeadamente, em O Século, Século Ilustrado, onde foi chefe de redação, Portugal Hoje, A Luta, Match Magazine e Diário de Notícias.

Em 1987, fundou, com Francisco Faria Paulino, Maria Carlos Loureiro e sua mulher, Maria da Piedade Ferreira, a Quetzal Editores, onde foi responsável pela área gráfica, tendo acompanhado a edição em Portugal de autores como Bruce Chatwin, Julian Barnes e Antonio Tabucchi, entre muitos outros.

Através da Quetzal, orientou também a edição de catálogos de arte, como o dedicado ao pintor António Dacosta, publicado em parceria com a Galeria 111, de Lisboa.

Petinga tinha já trabalhado na área de design e paginação com outras editores como a Bertrand, onde esteve ligado, entre outras, à edição, em 1970, do romance histórico "Eu, Cláudio, Imperador", de Robert Graves.

Trabalhou também com a Difel - Difusão Editorial, para a qual fez a orientação gráfica e concebeu capas como as de "O Fazedor", de Jorge Luís Borges, e de "Viagem à Irrealidade Quotidiana" e "Diário Mínimo", de Umberto Eco.

Petinga foi igualmente o responsável gráfico da monografia "Lisboa antes do Terramoto. Grande vista da cidade entre 1700 e 1725"/ "Lisbonne Avant le Tremblement de Terre: Le Panneau", edição Gótica, em Portugal, e Chandeigne, em França, com o Museu Nacional do Azulejo, a partir do grande painel da sua coleção, da autoria do pintor Gabriel del Barco (1669-1701).