“Informamos que a IGAS determinou a abertura de um processo de inquérito”, respondeu esta entidade à agência Lusa.

Na segunda-feira, o Hospital de Guimarães indicou ter aberto também um inquérito na sequência da morte de Irene Ribeiro, de 66 anos.

“O Hospital da Senhora da Oliveira - Guimarães, EPE, no âmbito da sua política de avaliação de risco e eventos adversos, iniciou o processo de inquérito para averiguar o modo de realização desta cirurgia, o risco associado à sua execução e o contexto - história clínica da paciente”, explica o hospital.

Também em resposta enviada hoje à Lusa, a Procuradoria-Geral da República (PGR) diz que também instaurou um inquérito.

“Confirma-se a instauração de inquérito, o qual corre termos no Ministério Público de Guimarães. O mesmo encontra-se em investigação, tendo sido determinada a realização de autópsia”, indica a PGR.

Na edição de segunda-feira, o diário Correio da Manhã (CM) noticiou que a família da paciente acusa o Hospital de Guimarães de “erro durante a operação” aos ovários, na qual “terão sido perfurados os intestinos, situação que provocou a uma infeção interna grave”, levando à sua morte.

A unidade hospitalar acrescentou que “o inquérito encontra-se em curso, não sendo possível, nesta data, antecipar qualquer conclusão”.

Segundo o CM, a senhora morreu durante o fim de semana nos Cuidados Intensivos do Hospital de Guimarães, depois de complicações decorrentes de uma intervenção cirúrgica aos ovários.

“Foi operada na terça-feira [14 de março] a um tumor benigno. No final, disseram que correu bem, mas, afinal, não foi bem assim”, explicou a filha da doente ao jornal.

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