“A Rússia, por reciprocidade, amplia a sua lista negra nacional com 39 representantes do setor de Defesa, serviços de fronteira e empresas ligadas ao setor produtor de armas”, referiu o governo russo em comunicado.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros justificou a medida com a “decisão anterior de Camberra em impor sanções com base na ‘Lei Magnitski'”.
“Caso as autoridades australianas continuem a incitar os espíritos ‘russofóbicos’ e a manter em curso a expansão das sanções, reservamo-nos ao direito de implementar novas medidas”, acrescentou.
No comunicado, o Ministério dos Negócios Estrangeiros divulgou a lista, que inclui vários ministros, vice-ministros, procuradores, comissários e empresários ligados à Defesa e ao Interior.
Em junho, a Rússia sancionou 121 jornalistas, soldados, empresários e especialistas australianos em retaliação por medidas semelhantes tomadas pelo governo de Camberra, devido à invasão russa da Ucrânia.
A Austrália aderiu às sanções ocidentais desde o início da chamada “operação militar especial” russa na Ucrânia e também forneceu armas ao Exército ucraniano.
No total, Camberra sancionou quase mil russos e dezenas de empresas estatais.
A Rússia iniciou uma ofensiva militar contra a Ucrânia em 24 de fevereiro, que foi amplamente condenada pela comunidade internacional, resultando em várias sanções contra os russos.
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