O jornal russo foi sancionado por violar a lei sobre o “abuso da liberdade de imprensa”, disse o tribunal à agência de notícias russa TASS.

A lei penaliza “a divulgação de informações falsas de importância social apresentadas como notícias confiáveis que gerem ameaça à vida ou à saúde dos cidadãos, ou gerem ameaças à ordem pública”.

O jornal, que lançou a sua primeira tiragem de 1.000 exemplares em 01 de abril de 1993, foi forçado no final de março a suspender a sua publicação em papel e digital “até ao fim da operação especial no território da Ucrânia” iniciada em 24 de fevereiro.

O Nóvaya Gazeta deixou de noticiar a campanha militar russa após a aprovação de uma lei que pune com multas graves e até 15 anos de prisão a divulgação de “informações falsas” sobre o Exército russo.

Dmitri Murátov, reeleito diretor do jornal em novembro de 2021 e considerado o patriarca da imprensa livre na Rússia, recebeu o Prémio Nobel da Paz no ano passado junto com a jornalista filipino-americana María Ressa.

Após o início da campanha militar na Ucrânia, as autoridades encerraram os outros dois meios de comunicação social mais críticos ao Kremlin: a rádio “Eco de Moscovo” e o canal de televisão “Dozhd”.

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