Eram 12:30 quando cinco dos seis camiões que habitualmente fazem o trajeto entre a estação ferroviária de Loulé e o Aeroporto de Faro para abastecimento dos aviões saíram da Estação Ferroviária de Loulé, todos conduzidos por militares da GNR.

Os motoristas, que diariamente garantem este transporte, não se apresentaram ao serviço, não permitindo o transbordo diário das cisterna-tanque, que são transportadas por via ferroviária da refinaria de Sines até à base logística de Loulé, e que deveria ter começado logo de manhã.

Não foi possível localizar o piquete de greve que desde o início da paralisação se encontrava diariamente na estação de Loulé, nem falar com um responsável do sindicato no Algarve que pudesse justificar a ausência dos motoristas.

Diariamente chega a Loulé um comboio com 28 tanques cisterna, que são descarregados para os atrelados e posteriormente transportados por via rodoviária num viagem de 18 quilómetros até ao Aeroporto de Faro.

Ao fim do primeiro dia de greve de motoristas, na segunda-feira, o Governo decretou a requisição civil, alegando o incumprimento dos serviços mínimos, particularmente no turno da tarde.

O abastecimento a alguns postos de combustíveis algarvio já tinha sido garantido por militares, mas hoje foi a primeira vez que aconteceu para o abastecimento ao Aeroporto.

Porque o seu tempo é precioso.

Subscreva a newsletter do SAPO 24.

Porque as notícias não escolhem hora.

Ative as notificações do SAPO 24.

Saiba sempre do que se fala.

Siga o SAPO 24 nas redes sociais. Use a #SAPO24 nas suas publicações.