Em nota de imprensa enviada à agência Lusa, em Luanda, o partido, no poder em Angola desde 1975, responsabiliza "círculos afetos a setores da oposição ao MPLA e ao Governo angolano" por utilizarem as redes sociais para "especular" sobre o estado de saúde do Presidente da República.
"Nunca é demais repetir que, mediante o cumprimento da sua agenda, o camarada Presidente José Eduardo dos Santos tem dirigido, pessoal e diretamente, os trabalhos dos órgãos e organismos de cúpula do MPLA e do Estado, nomeadamente as reuniões do Bureau Político (que hoje teve lugar) e do Comité Central do partido, do conselho de ministros e das suas comissões", lê-se no comunicado.
Nos últimos dias têm circulado várias informações, em alguma imprensa privada angolana e nas redes sociais, dando conta de problemas de saúde graves do líder angolano, de 74 anos e no poder em Angola desde 1979.
Estes rumores circulam em vésperas da realização de uma reunião do comité central, sexta-feira, em Luanda, em que se aguarda uma possível clarificação da disponibilidade de José Eduardo dos Santos para voltar a liderar a lista do partido às eleições gerais de agosto de 2017.
"Claro está que o objetivo número um dos inimigos da paz é o de semear a confusão no seio do povo angolano e desencorajar os investidores internos e externos", acusa o MPLA, ao mesmo tempo que "alerta todos os cidadãos e a opinião pública internacional a estarem atentos à circulação de falsas informações contra Angola".
Por outro lado, a nota de imprensa refere que a direção do MPLA "exorta os militantes, simpatizantes e amigos do partido a fortalecerem a unidade e a coesão em torno do Comité Central" e de José Eduardo dos Santos "elemento essencial para vencermos os desafios que se colocam na via do fortalecimento da democracia e da melhoria constante do bem-estar de todos os angolanos".
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