Crystal Mangum, uma mulher negra, disse numa entrevista ao podcast Let's Talk With Kat que "inventou uma história que não era verdadeira" sobre os jogadores brancos que tinham ido a uma festa onde ela foi contratada para atuar como stripper "porque queria a validação das pessoas e não de Deus", cita o The Guardian.

Associações de apoio especializado à vítima de violência sexual:

Quebrar o Silêncio (apoio para homens e rapazes vítimas de abusos sexuais)
910 846 589
apoio@quebrarosilencio.pt

Associação de Mulheres Contra a Violência - AMCV
213 802 165
ca@amcv.org.pt

Emancipação, Igualdade e Recuperação - EIR UMAR
914 736 078
eir.centro@gmail.com

Em 2006, a mulher acusou falsamente três jogadores de lacrosse da Universidade de Duke de a terem violado, o que fez manchetes a nível nacional que agitaram as tensões sobre raça, classe e privilégios dos atletas universitários.

Agora, admitiu publicamente, pela primeira vez, que inventou a história. "Testemunhei falsamente contra eles, dizendo que me tinham violado quando não o fizeram e isso foi errado", disse Mangum, de 46 anos, na entrevista, que foi divulgada na segunda-feira e gravada no mês passado no North Carolina Correctional Institution for Women, onde Mangum está presa por ter esfaqueado fatalmente o namorado em 2011.

Mangum, que foi condenada por homicídio em segundo grau em 2013 e pode ser libertada da prisão já em 2026, disse ao entrevistador do podcast que espera que os três homens falsamente acusados a possam perdoar.

Os antigos jogadores da Universidade de Duke foram declarados inocentes em 2007, depois de a história de Mangum se ter desmoronado sob escrutínio jurídico, já que que não havia provas credíveis de que tivesse ocorrido um ataque e a investigação não encontrou ADN, testemunhas ou outras provas que confirmassem a história.