Num depoimento divulgado pela polícia de Londres, a mulher de Khalid Masood expressou ainda as suas condolências às famílias das vítimas que morreram e desejou rápidas melhoras aos feridos.
“Gostaria de pedir privacidade para a minha família, especialmente as crianças, nesta altura difícil”, acrescentou.
A mãe do autor do atentado também já tinha vindo a público manifestar a sua tristeza e dizer-se surpreendida pelas ações do filho.
“Não apoio as suas ações nem apoio as crenças que o levaram a cometer essa atrocidade”, afirmou, num comunicado divulgado pelos ‘media’ britânicos.
A polícia acredita que Masood, que teria passado vários anos na Arábia Saudita, agiu sozinho no ataque da passada quarta-feira, mas está atentar determinar se outras pessoas o ajudaram ou influenciaram de alguma forma os seus atos.
Khalid Masood foi abatido pelas forças de segurança depois de ter atropelado dezenas de pessoas na Ponte de Westminster e de ter esfaqueado mortalmente um agente da polícia.
Na segunda-feira, a polícia britânica anunciou não ter encontrado ligações entre o autor do ataque e o grupo ‘jihadista’ Estado Islâmico (EI), que o reclamou como um dos seus “soldados”.
“Apesar de não ter encontrado nenhuma prova de uma associação com o EI ou a Al-Qaida, existe claramente um interesse na ‘jihad'”, declarou Neil Basu, comissário adjunto da Polícia Metropolitana de Londres
Na sequência da investigação das autoridades britânicas, 12 pessoas foram detidas.
Nove dos detidos foram entretanto libertados sem qualquer acusação, enquanto um homem de 58 anos permanece sob detenção e uma mulher de 32 anos foi libertada mediante pagamento de uma caução.
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