Na semana passada, as duas suspeitas, residentes em Felgueiras, foram constituídas arguidas pela GNR, que só conseguiu recuperar três mil euros do montante desaparecido, avança o Jornal de Notícias (JN).
O roubo teve lugar no verão do ano passado.
O padrinho é taxista de profissão e guardava muito dinheiro na sua casa, em Paredes. A mulher, com cerca de 30 anos, aproveitou um momento em que a casa estava vazia para arrombar uma das janelas e furtar o cofre que guardava os 150 mil euros.
Após o roubo, enterrou o dinheiro junto à sua própria habitação, em Felgueiras, onde ficou mais de um mês, diz o jornal.
Passado este tempo comprou telemóveis, pagar dívidas e empréstimos que tinha contraído. De acordo com o JN, usou, em pouco mais de quatro meses, mais de 80 mil euros do dinheiro do padrinho.
Entretanto, foi alvo de um roubo da irmã de 33 anos que encontrou o dinheiro enterrado e retirou cerca de 60 mil euros, com os quais comprou eletrodomésticos e móveis para a residência, agora apreendidos pela GNR.
O crime foi denunciado pelo padrinho à GNR, sendo possível recuperar três mil dos 150 mil euros furtados e apreender quatro televisores, seis telemóveis, diversas malas, vários eletrodomésticos e um computador portátil.
O JN diz ainda que existe uma menor envolvida neste furto. Trata-se de uma adolescente, sobrinha da autora do primeiro assalto e filha da mulher que retirou o dinheiro enterrado.
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