À partida seria sempre uma final inédita, com as meias-finais a contarem apenas com um país que já tinha estado em duas finais, perdidas pelo Uruguai em 1997 e 2013, enquanto Venezuela, Itália e Inglaterra procuravam estar pela primeira vez na decisão.

O primeiro finalista saiu do jogo entre Venezuela e Uruguai, com os sul-americanos a colocarem-se em vantagem aos 48 minutos, numa grande penalidade decidida com o apoio do vídeo-árbitro.

O lance, numa primeira análise, passou em claro ao polaco Szymon Marciniak, mas o visionamento vídeo junto ao relvado, pelo próprio árbitro, fez com que assinalasse grande penalidade, num lance com muitas dúvidas.

O sistema já tinha sido polémico nos quartos de final, em que a Itália eliminou a Zâmbia (3-2), quando o equatoriano Roddy Zambrano começou por marcar penálti contra os italianos – que retificou e anulou -, mas expulsou o lateral Pezzella.

No jogo de hoje, De La Cruz deu vantagem ao Uruguai, aos 48 minutos, na grande penalidade, mas Sosa, na marcação de um livre perfeito aos 90+1, forçou o prolongamento, que se manteve a 1-1 e a decisão teve que ser nos penáltis.

Seria o mesmo De La Cruz, habitual marcador de grandes penalidades nos sul-americanos, a falhar o remate decisivo, na série de cinco, quando a Venezuela tinha uma vantagem de 4-3, depois de cada equipa já ter falhado uma.

O triunfo colocou a Venezuela – que no prolongamento tinha atirado uma bola ao poste no último minuto – na sua primeira final, numa competição em que tem apenas duas presenças, a anterior em 2009, em que foi eliminada nos oitavos de final.

A Inglaterra, que vai na 11.ª presença, chega também pela primeira vez ao jogo decisivo, contando com duas idas às meias-finais, em 1981 e 1993, eliminada por Qatar (2-1) e Gana (2-1), respetivamente.

Hoje, os ingleses tiveram um início de pesadelo, com a Itália a marcar por Orsolini logo aos dois minutos, mas a equipa deu a volta ao resultado a menos de meia hora do fim, com Solanke a fazer o 1-1, aos 66, e Lookman o 2-1, aos 77.

O mesmo Solanke, que tem quatro golos no Mundial, menos um do que Orsolini, o melhor marcador, com cinco, fez o 3-1 aos 88, aniquilando a esperança italiana.

Na corrida à ‘bota de ouro’ deste campeonato está também o venezuelano Sergio Cordova, com quatro golos, e o inglês Lookman, com três.

No domingo, Itália e Uruguai começam por disputar o jogo de atribuição do terceiro lugar, estando a final entre Inglaterra e Venezuela marcada para as 19:00 locais (11:00 em Lisboa), também no World Cup Stadium de Suwon.

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