Com estas intervenções, as populações das duas localidades da freguesia de Santana da Carnota deixam de ter acessibilidades condicionadas e de percorrer mais quilómetros por outras vias alternativas.
A mesma fonte disse à agência Lusa que “é expectável que o empreiteiro principie até ao final da primeira semana de março” as obras de pavimentação da estrada de ligação do Casal das Balas à Serra.
A empreitada tem um prazo de execução de dois meses e um custo de cerca de 173 mil euros, segundo o contrato de adjudicação estabelecido no dia 07 entre o empreiteiro e este município do distrito de Lisboa.
O concurso tinha sido lançado em 09 de novembro pelo preço base de 199 mil euros.
A mesma fonte adiantou ainda que, na semana passada, foi "dada como terminada" a obra de estabilização da encosta do Soupo e reaberta ao trânsito a estrada que tinha sido fechada ao trânsito devido à instabilidade da encosta, aos seus problemas de erosão e à insegurança provocada.
A intervenção, com um custo de 125 mil euros e um prazo de execução de 69 dias, consistiu na estabilização da encosta, localizada no Soupo, “devolvendo à mesma as características de estabilidade necessárias, através de processos construtivos de engenharia específicos e adequados, nomeadamente, através de ancoragens, pregagens ou outros”, explica a autarquia na sua página oficial na Internet.
A obra foi adjudicada em meados de outubro pelo valor de 118 mil euros.
Em dezembro de 2022, a Proteção Civil Municipal reportou o desprendimento de “blocos rochosos de grandes dimensões que rolaram pela encosta e embateram nas edificações da Rua do Poço Novo, provocando danos materiais”.
Nessa sequência, a rua foi cortada ao trânsito “por questões de segurança”, numa extensão de 50 metros.
Devido ao fecho da estrada, os cerca de 40 habitantes do Casal das Balas foram obrigados a percorrer mais dois ou três quilómetros do que deviam, e por caminho de terra batida, por falta de alternativas para entrarem ou saírem da aldeia.
O problema do Casal das Balas foi levantado em reuniões da Assembleia Municipal e da Câmara Municipal, através de representantes da população que alertaram para as “más condições” no único acesso rodoviário à aldeia e pediram urgência na resolução do problema.
O alcatroamento da estrada estava prometido desde 2016.
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