A vereadora da Educação, Laura Rodrigues, disse que o investimento da autarquia na adaptação do ano letivo à pandemia já ultrapassa os 200 mil euros, não contando com o eventual aumento de transportes escolares.
A autarca explicou que o valor integra melhorias na adaptação de espaços escolares e o reforço de auxiliares nas escolas devido à pandemia.
Em vez dos 142 assistentes operacionais, que entraram este ano para o quadro de pessoal do município em vez de serem contratados pelas juntas de freguesia ou estarem em situações precárias, foram contratados 168 "por causa das necessidades de desinfeção" nas escolas.
As obras para adaptação dos espaços escolares estão relacionadas com o maior uso de espaços ao ar livre, que foram readaptados, colocação de separadores para reduzir o risco de contágio e proporcionar uma circulação mais diferenciada, assim como colocação de janelas para facilitar o arejamento dos espaços.
A autarquia efetuou também o levantamento de espaços desocupados junto das escolas, para criar alternativas em caso de haver necessidade de deslocar ou fazer o desdobramento de turmas.
O município mantém também o projeto de "Estudo em casa", continuando a apoiar no fornecimento de computadores e no acesso à Internet, e a distribuição de refeições ao domicílio para alunos carenciados.
Em ano excecional, os serviços educativos vão ser realizados nos espaços das escolas e os serviços de apoio à família, como os prolongamentos de horários, vão abranger em exclusivo os alunos cujas famílias comprovem deles necessitar, para evitar deslocações em transportes coletivos.
A natação vai ser substituída por atividades físicas ao ar livre para o primeiro ciclo, para evitar o uso de balneários.
No concelho, todas as turmas vão funcionar em horários desfasados para diversificar as entradas e saídas e evitar a concentração de alunos e há escolas que vão prolongar as aulas até às 19:00.
A autarquia está a trabalhar com as operadoras de transportes e com as juntas de freguesia no eventual aumento de horários dos transportes coletivos, em caso de necessidade, mas adverte que as famílias devem sempre privilegiar o transporte particular para as deslocações das crianças e jovens entre a residência e a escola.
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