Em comunicado, a DGPC lembrou que “a exposição permanente tem sido encerrada progressivamente acompanhando o ritmo da execução da obra” de modernização do mais antigo museu público do país.

“Chegou a altura de encerrar o andar nobre do Palácio, pelo que, a partir de terça-feira e até ao dia 13 de março, apenas será possível visitar a exposição no rés- do- chão do Museu. Em breve anunciaremos a data de reabertura e a inauguração das próximas exposições temporárias”, revelou a DGPC.

Em agosto do ano passado, o Soares dos Reis anunciou que iria encerrar parcialmente, devido ao começo da primeira de duas fases das obras de recuperação e manutenção.

Primeiro museu público de arte do país, o Museu Nacional de Soares dos Reis foi fundado como Museu Portuense de Pinturas e Estampas, em 1833, com o objetivo de “recolher os bens confiscados aos conventos abandonados do Porto e aos extintos de fora do Porto (mosteiros de S. Martinho de Tibães e de Santa Cruz de Coimbra)”, como explica a página da instituição.

O museu adquiriu o estatuto de nacional em 1932, e mudou-se para o Palácio dos Carrancas oito anos depois, onde permanece desde então.

“No âmbito das Artes Plásticas salientam-se os núcleos de pintura e escultura do século XIX e primeira metade do XX. Nas Artes Decorativas distingue-se a cerâmica, com uma mostra de faiança nacional e porcelana oriental, e ainda peças de ourivesaria, joalharia, vidros e mobiliário dos séculos XVI a XIX”, pode ler-se na página da Direção-Geral do Património Cultural, que tutela o museu.

A coleção de pintura, em particular, é constituída por 2.500 objetos com datas do século XVI ao XX, destacando-se obras de Silva Porto, Marques de Oliveira, Henrique Pousão, Aurélia de Sousa e António Carneiro, entre outros.

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