"O mote é: não queremos pessoas isoladas e sem apoio em Lisboa. Queremos sentir que, qualquer pessoa que esteja em situação de precisar de alguém, que o leve a uma consulta, que o leve a fazer uma compra, que lhe traga um medicamento a casa, consegue ter esse apoio, porque esse apoio está organizado, é fácil, é simples, há um telefone para onde se pode ligar", defendeu Assunção Cristas.

Falando aos jornalistas durante uma visita ao Centro Social da Musgueira, a candidata da coligação Pela Nossa Lisboa (CDS-PP/MPT/PPM) aproveitou também para dizer que continua à espera que o presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina (PS), responda ao desafio de um debate televisivo.

"Continuo à espera que o presidente da Câmara, Fernando Medina, responda ao meu desafio, para podermos debater cara a cara, frente a frente, os nossos projetos para a cidade, para o poder confrontar com aquilo que não fez durante 10 anos de governação socialista, nomeadamente nesta área social, e perguntar-lhe se o que lhe falta é coragem, porque do meu lado há todo o interesse em ter um debate sério", disse.

Sobre o projeto de uma rede de cuidadores, Assunção Cristas detalhou que "deve ser organizado e liderado pela Câmara, através da oferta que já existe no terreno", recusando a criação de uma estrutura própria nos serviços do município, mas admitindo "reforçar a capacidade" de resposta das instituições.

"A ideia é fazer com os cuidadores em Lisboa um pouco aquilo que foi feito pelo nosso vereador João Gonçalves Pereira na rede de combate ao desperdício alimentar, quer dizer, partindo daquilo que já existe no terreno ao nível das instituições sociais, das juntas de freguesia e da Câmara e criar uma rede de trabalho", declarou.

Serão cuidadores não só técnicos e outro pessoal das instituições, mas também voluntários jovens, acrescentou.

O Centro Social da Musgueira, que Assunção Cristas visitou hoje, foi fundado em 1963, servindo diariamente cerca de 500 pessoas, nas valências de jardim-de-infância, atividades de tempos livres, salas de estudo, apoio domiciliário, centro de dia e formação profissional, entre outras.

A componente de formação profissional faz elevar a 700 os utentes servidos pelo Centro Social, dependendo dos cursos em funcionamento, especificaram à Lusa responsáveis daquela instituição.

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