“A questão do gabinete de contacto permanece sobre a mesa e será considerada no futuro”, indicou Stoltenberg em conferência de imprensa no final da cimeira da NATO que decorreu hoje e terça-feira em Vilnius, na Lituânia.
Na cimeira estiveram presentes como convidados os líderes do Japão, Coreia do Sul, Austrália e Nova Zelândia, um convite justificado pelo facto de “os desafios” a enfrentar “são globais” e a segurança de todos “está inter-relacionada”, referiu o secretário-geral da NATO.
“O que acontece na região Euro-Atlântica é importante para o Indo-Pacífico. O que acontece no Indo-Pacífico é importante para a região Euro-Atlântica”, comentou Stoltenberg.
À margem da reunião, o chefe da NATO e o primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, assinaram um programa de associação personalizado (ITPP, na sigla em inglês), centrado na segurança espacial e no combate a desinformação.
Numa comparência conjunta, os dois representantes optaram por não mencionar a possível abertura do anunciado gabinete de ligação.
De acordo com os ‘media’ nipónicos, a medida estaria supostamente na agenda das discussões bilaterais e destina-se a reforçar a colaboração entre a NATO, o Japão e outros parceiros da Ásia-Pacífico.
A abertura deste gabinete, que seria o primeiro do género na Ásia, também foi incluída na declaração conjunta da cimeira da NATO aprovada na terça-feira, após diversos países, incluindo a França, terem manifestado reservas sobre o risco de um aumento das tensões com a China.
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